2ª aula do I Curso de Defensores Populares debaterá direito à cidade e à moradia

“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”

Publicado em 23 de Abril de 2009 às 07:30 | Atualizado em 23 de Abril de 2009 às 07:30

A segunda aula do I Curso de Defensores Populares – “O Acesso à Justiça na Perspectiva da Educação em Direitos” da Defensoria Pública do Estado de São Paulo acontece neste sábado (25/04) e terá como tema o direito à cidade e à moradia. A aula será ministrada pelos urbanistas Mariana Fix e Pedro Arantes.

Fix é pesquisadora no Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (LABHAB/USP) e autora dos livros “Parceiros da exclusão” e “São Paulo cidade global”. Arantes realizou pesquisas sobre as políticas urbanas do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Atualmente é professor universitário e coordena a assessoria técnica USINA, que atua na área de habitação popular e autogestão.

O Curso De Defensores Populares destina-se a formar cerca de 50 lideranças comunitárias, capacitando-as para que encaminhem suas demandas autonomamente e possam exercer seu papel de protagonistas no processo de transformação social. A formação tem duração de oito meses, com um total de 15 encontros quinzenais, aos sábados, das 9h às 13h, e acontecem no Auditório da Defensoria Pública da União. As inscrições para o I Curso já estão encerradas.

A primeira aula foi ministrada em 04/04 por Ermínia Maricato, professora titular e presidente da Comissão de Pesquisa da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), e Carlos Loureiro, defensor público e coordenador do Núcleo de Habitação e Urbanismo da Defensoria Pública. A aula teve como tema o direito à moradia e a importância da participação popular. 

O curso é resultado de uma parceria entre a Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (EDEPE), Escritório Modelo da PUC – SP, União dos Movimentos de Moradia (UMM), Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos e Associação Paulista dos Defensores Públicos (APADEP). Conta, também, com o apoio da Defensoria Pública da União em São Paulo (DPU/SP), Curso Promotoras Legais, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central de Movimentos Populares (CMP), Centro de Educação Popular do Instituto Sedes Sapientiae (CEPIS), União de Mulheres de São Paulo e CEDECA Interlagos.


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