Mutirão de paternidade promovido na Capital por Defensoria, Imesc e Poupatempo realiza mais de 100 exames de DNA

“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”.

Publicado em 13 de Agosto de 2019 às 12:30 | Atualizado em 13 de Agosto de 2019 às 12:30

  
 
Mais de 150 atendimentos foram feitos no mutirão de reconhecimento de paternidade promovido sexta, sábado e segunda (9, 10 e 12 de agosto) na Capital pela Defensoria Pública, em parceria com o Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) e o Poupatempo, local onde o trabalho foi realizado (posto Sé).

A iniciativa ocorreu em torno do Dia dos Pais, comemorado domingo.

 

Ao todo, foram feitos 102 exames de DNA durante os atendimentos no próprio mutirão, por meio de convênio mantido entre a Defensoria e o Imesc. Em outros 157 casos, foram fornecidas orientações jurídicas, além de informações sobre o atendimento cotidiano da Defensoria na Capital, mediante agendamento pelo telefone 0800 773 4340. A Defensoria atende em regra pessoas com renda familiar de até três salários mínimos.
 
“O mutirão foi um sucesso, com ampla divulgação e comparecimento muito grande de pessoas que não sabiam que esse serviço pode ser feito por meio da Defensoria Pública”, disse o Defensor Tiago Buosi, responsável por coordenar o atendimento. “Isso demonstra a importância desse tipo de evento, que além de oferecer um serviço também divulga o trabalho da instituição e promove educação em direitos, possibilitando o acesso à justiça”, concluiu.
 
A iniciativa contou com divulgação e cobertura de veículos de imprensa, incluindo reportagens na TV Globo, CBN e R7, entre outros. 

 

Os laudos dos exames serão entregues aos interessados a partir do final de outubro, na unidade da Defensoria Pública na Rua Boa Vista, 150, com informações para o procedimento do registro da paternidade em caso de resultado positivo, e orientações para propositura de ação judicial caso o comprovado pai se recuse a fazer espontaneamente o registro.